Para quem estiver interessado numa mistura "diferentona" (Barzinho + Gente Descolada + Vinyl) a opção é aquela baladinha "OPEN" na sexta!!! Vamo colá galeraaaaa..............
Nos Toca-discos, esse que vos escreve!!!
Estou preparando uma seleção especial com muito Techno e Groove..... duvido tú ficar parado!!!!
Bar underground ,entrada franca com muito Deep House, Techouse e Techno
L.U.K.I
Rishi
Peppo
Djmtato
Fabian Fontes (Uruguai)
Andreground
Sexta 22:00 Rua da consolação, 2534 (prox a Av. Paulista)
“VOCÊ PODE SER IMORTAL” estampa em letras garrafais a capa de uma das “pseudo-revistas científicas”. A proposta parece a todos muito interessante, mas convido você, caro leitor, a uma pequena reflexão a respeito, me acompanhe.
Viver para sempre lhe parece realmente interessante, não é? Desfrutar da vida sem a preocupação do fim iminente, sem se preocupar em deixar para traz as coisas que você construiu, suas relações, seus bens. Todas essas vantagens, aparentemente, trariam bem ao objeto da proposta, ou seja, o corpo. Para o corpo, e nisso incluísse a mente, as emoções e as energias que o movimentam, nada é mais importante do que manter-se vivo. No entanto, você não é seu corpo, não é sua mente, tão pouco suas emoções.
Quando um artigo científico se vangloria de um feito como este, percebe-se o quanto a ciência distanciou-se da magia e caiu num jogo de ilusões, onde os cientistas se assemelham as adolescentes com seus potentes notebooks jogando na internet e baixando vídeos, se divertindo com sua tão evoluída tecnologia.
Cabe, neste momento, definir o que de fato poderia se chamar “vida”. Do modo que a sociedade se estrutura hoje, podemos afirmar que o ser humano vive bem? Que evoluiu? Hoje, na maioria dos casos, temos bons seres humanos, ou temos pessoas injustas e egoístas, que vivem como robôs programados para crescer, trabalhar e se reproduzir? Hoje temos uma distribuição justa de recursos, sejam naturais ou econômicos?Desde o mais abastado até o mais humilde camponês, as oportunidades são as mesmas? Creio que não!
Uma vida plena deveria trazer em si mesma um propósito, cumprir um papel de simbiose com todo o resto, gerar o movimento que podemos observar em toda natureza, evoluindo e fazendo evoluir.
Poderíamos retrucar a tudo isso com: “Temos aí a solução, o ser humano vivendo muito, poderia evoluir sempre!!!”. No entanto, quem pode afirmar que a vida em si termina com a morte do corpo? Quem pode afirmar com segurança que o corpo manifestado não é apenas um veículo mais ou menos tosco do que realmente somos? Você que dirige o seu carro a muitos anos, tem mais alguma técnica a aprender nesse veículo, ou aprenderia mais se tentasse pilotar um carro de fórmula 1?
Enfim, vamos esperar o dia em que a ciência possa novamente dar as mãos ao místico, e juntas possam trabalhar para que o homem viva bem a ponto de não temer a morte por entender que faz parte da própria vida. Como bem dizia Cícero “Filosofar é aprender a morrer” portanto: “QUEM QUER VIVER PARA SEMPRE???”
O projeto "QUERO ROCK (SP)" está chegando e vai abraçar as bandas independentes de São Paulo! O "pré-lançamento" é no segundo sábado de julho e conta com o apoio da Prefeitura da cidade! Em breve maiores informações...
Show da EZDP / DJ L.U.K.I / Banda MessIII / Rodrigo Campos
Já nos dizia o velho Raulzito: "Está lançada aqui a semente de uma nova idade! É preciso gritar e cantar rock!"...
Como bons representantes que somos, obedeceremos:
FESTA DE FUNDAÇÃO DO COLETIVO "POBRES PAULISTAS"
Roqueiros malditos resolveram se juntar e fazer barulho!
Caio Bars, Diogo de Nazaré, Ed Wislet, L.U.K.I, Rodrigo Campos e Rogério Salatini são os pobres responsáveis por essa bagaça que engobla suas bandas (5PRAStANtAS, EZDP) e trabalhos solos musicais, audiovisuais, corporais, de discotecagem e o que mais vier pela frente.
O Coletivo já arregaçou as mangas e iniciou o projeto Quanto Vale Um Rock Paulista? que acontece toda segunda Quinta-Feira do mês no Teatro da Vila.
Agora é hora de comemorar o início de uma nova era! Ou não. Mas vamos beber juntos mesmo assim!
Todos os roqueiros de corpo e alma (e os amigos deles) estão convidados!!
ONDE: Kafka Estúdio (R. Cardeal Arcoverde, 1789)
QUANDO: 12/05/2012
HORAS: 20h30 até o sol raiar e agredir nossos olhos cansados
QUANTO: R$5 a entrada
PROGRAMAÇÃO:
• DAS 21H00 ÀS 23H00:
Os artistas do coletivo se revezam no estúdio do andar de cima em ensaios abertos e jam sessions. Som e imagem do que acontece no estúdio será transmitido em tempo real no andar de baixo, aonde acontece a bagunça e claro, aonde está a cerveja.
• DAS 23H EM DIANTE
DJ L.U.K.I faz as honras e comanda o som da noite com muito rock and roll.
E como prometido, lá vem novidades que vão sacudir Sampa!
Nesse nosso 1º encontro, o Coletivo Pobres Paulistas traz muito Rock'n'Roll Paulistano e Autoral, em uma festa completamente fora dos padrões.
Para inaugurar o Projeto, a banda 5PRAStANtAS fará um show especial em homenagem ao Rock Paulistano, seguindo o tema da noite, farei um SET mais do que especial misturando clássicos e novidades!!!
O projeto tem bilheteria reversa, pague na saída o quanto você acha que valeu o Show...
Data: 12/04/2012
Hora: 20h30 Local: Teatro da Vila. Escola Estadual Carlos Maximiliano Pereira dos Santos, Rua Jericó, 256 (entrada pelo estacionamento). Vila Madalena – São Paulo / SP.
É com muita empolgação que o Musicrópole, sempre inquieto e buscando companheiros para esta jornada, anuncia sua mais nova parceria: O Coletivo Pobres Paulistas
Aguarde!!! Em breve novidades que prometem abalar as estruturas dessa velha terra da garoa...
Manifesto
O coletivo POBRES PAULISTAS visa, acima de tudo, promover a união e a troca de figurinhas entre as bandas de rock da cidade de São Paulo. Com isso, esperamos fortalecer a cena de rock autoral da cidade, hoje tão massacrada debaixo do mainstream pop e do sistema “panelístico” que invadiu nossa cidade entre alguns coletivos e casas de show pretensiosas.
Não se trata, contudo, de criar qualquer tipo de atrito com os agentes culturais da cidade ou mesmo xenofobia em relação à artistas de fora. Trata-se de chamar a atenção para nossa falta de espaço, reconquistar nosso próprio território e reivindicar o que nos é de direito através do nosso som, da nossa arte.
Quem for de Sampa, fizer rock autoral e quiser se juntar a nós, será bem-vindo!!
Nobres ultimas palavras de um sujeito que se despede da própria vida.
Essa é mais uma das Cartas da série "Eu sou"
Aproveite a leitura!!!
O tempo segue, imaculado e preciso, segundo por segundo, rumo a seu pseudônimo popular, o futuro. Já não tenho mais o tempo que passou, tenho muito pouco tempo agora.
Olho pra trás e revivo gesto por gesto minha, já cumprida tarefa. A vida me parece bem cheia, transborda entre os dedos da minha imaginação. Cada palavra atirada ao vento, cada frase que caiu no chão e não germinou. Sigo contente, fiz o que deveria ter feito, atuei em meu papel principal como um ator iniciante com sede de palco. Vivi o sonho, sonhei a vida.
Tudo se apresenta não de forma fragmentada, mas completa, detalhe por detalhe. Percebo a tênue linha que une o início ao fim, entrelaçando os acontecimentos. Daqui do fim, entendo somente agora que mesmo o que não fazia sentido na época, estava lá por algum motivo, pois desencadeou outras tantas coisas.
Tudo que escrevi na longa folha em branco que me punham a frente, foi autenticamente humano, errei por onde deveria errar e acertei por sorte de saber escutar. Agradeço pela ventura de encontrar em meu caminho bons mestres que tiverem compaixão desse espírito errante e propuseram as mudanças necessárias. Algumas vezes, por arrogância, sequer dei-lhes ouvidos, hoje me arrependo de não ter seguido à risca os preciosos conselhos, ao menos, nem tudo desperdicei e o que acolhi no coração pratiquei com afinco.
Nas oportunidades de ensinar, fiz com o coração em júbilo. Nas primeiras experiências com certa petulância e desdém, mas com a prática, me desapeguei cada vez mais do fruto das ações e, por fim, ensinei pelo mais ingênuo gosto de poder ensinar, talvez esse seja o grande consolo da idade de ouro, poder ser ouvido por já ter vivido muitas experiências.
Certa vez, um bom amigo mencionou que o universo ou DEUS, como alguns preferem, é uma criança ingênua que está se desenvolvendo e nós somos como neurônios de seu cérebro; Cada vez que fazemos boas relações, seja no trabalho, seja no amor, seja qualquer relação humana, criamos as sinapses necessárias para que essa criança possa evoluir e alcançar sua plenitude; Fico feliz de ter sido um bom neurônio, uma pequena engrenagem de um sistema que, mesmo nos nossos mais febris devaneios, não podemos compreender.
A frieza do relógio não compete com a quentura do meu coração, que bate quatro por quatro sem lógica, mas com uma razão: aproximar-me do meu próprio fim. A morte já me espera na porta do quarto frio, sentada na ante sala, observando os meus entes queridos em sua agonia pela minha iminente partida. O cadavérico ser invisível é impassível e não se detém por qualquer sentimento humano, não gosta nem desgosta, apenas observa e espera o meu relógio biológico tocar o ultimo acorde, aquela nota sustenida, suspirada entre os dentes.
Minha ultima fagulha de pensamento me remete ao meu primeiro instante de vida biológica, aquele tenro momento pós fecundação, e as duas pontas da vida se unem para que tudo acabe onde começou, repetindo o desgastado estribilho da vida humana...
São Paulo, 29 de fevereiro de 2012, ele veio a óbito às dez horas e doze minutos...