De todo modo, esses ciclos muitas vezes, pela pequenez de nossa consciência, pela limitação de nossa vida tão curta, nos passam despercebidos, apesar de determinar muitas de nossas ações e influenciar as fases que enfrentamos durante toda vida.
Podemos entender que algum tipo de lei rege todas as coisas e, dessa forma, tudo que se aplica a uma formiga pode ser aplicado a um planeta ou sistema solar. Desde as coisas mais básicas e simplórias até as maiores e mais complexas estruturas, tudo está sendo permeado por essa lei.
Aparentemente esse conhecimento foi se perdendo entre os ditos Astrólogos e pesquisadores de Mapas Estelares. Salvo alguns poucos e sérios “Estudiosos das Estrelas” que mantém viva a chama do conhecimento das antigas e sábias civilizações, o que se observa nos milhares de sites sobre o assunto são definições que iniciam no ponto errado e terminam sempre nas mesmas previsões.
Quando, por exemplo, a mídia alardeia o fato de grandes astros Pop terem sucumbido as suas próprias carreiras aos exatos 27 anos de idade, os ditos astrólogos culpam quase que imediatamente o tão falado “Retorno de Saturno”, como se o planeta fosse responsabilizado por essa época tão conturbada da vida.
O interessante é como existe algo de válido nessa afirmação e que, invariavelmente, passamos por uma espécie de cisão com tudo que, antes dos 27 ou 28 anos, nos era variado, acabam-se as oportunidades e alternativas aparentemente intermináveis, dali para diante, sabe-se que experiências foram feitas, que as ilusões da juventude foram postas a parte e que, no futuro, é preciso trabalhar para desempenhar um papel no vasto drama da vida, mesmo que não se tenha ideia do modo como nos foi distribuído o papel que representaremos.
É nessa época que acontece as grandes decisões da vida e que alguns jovens artistas como Amy Whinehouse, Kurt Cobain, Jimy Hendrix, Janis Joplin e Jim Morrison não souberam como enfrentar. Uma definição muito clara dos incidentes que causaram a morte desses, encontra-se em uma das obras de Hippolyte Léon Denizard Rivail que ficou mais conhecido como Allan
Kardec e que, ainda hoje, é muito mal compreendida por aqueles que se intitulam “espiritistas”. O autor , como quis expressar através do Livro dos Espíritos, narra em sua questão nº 905, sobre as virtudes e vícios, o quanto estes artistas, mesmo tendo em suas obras belíssimos exemplos de virtudes, não seguiram o exemplo de suas próprias palavras e sucumbiram aos excessos:
“A moral sem as ações é o mesmo que a semente sem o trabalho. De que vos serve a semente, se não a fazeis dar frutos que vos alimentem? Grave é a culpa desses homens, porque dispunham de inteligência para compreender. Não praticando as máximas que ofereciam aos outros, renunciaram a colher-lhes os frutos.”Entender o ciclo da natureza é compreender em si mesmo as leis que conduzem todo o universo e estar em consônancia com todas as coisas que o cercam.